O Expresso da Meia-Noite (1978)
País: Inglaterra, 121 minutos
Titulo Original: Midnight Express
Diretor(s): Alan Parker
Gênero(s): Biografia, Crime, Drama, Suspense
Legendas: Português,Inglês, Espanhol
Tipo de Mídia: Cópia Digital
Tela: 16:9 Widescreen
Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080
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DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA
PRÊMIOS
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Roteiro Adaptado (Oliver Stone)
Oscar de Melhor Trilha Sonora (Giorgio Moroder)
Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Direção (Alan Parker)
Prêmio de Melhor Edição (Gerry Hambling)
Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante (John Hurt)
Prêmios Globo de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Filme - Drama
Prêmio de Melhor Roteiro (Oliver Stone)
Prêmio de Melhor Trilha Sonora (Giorgio Moroder)
Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante (John Hurt)
Prêmio de Melhor Revelação Masculina (Brad Davis)
Prêmio de Melhor Revelação Feminina (Irene Miracle)
Círculo dos Críticos de Cinema de Kansas City, USA
Prêmio de Melhor Ator (Brad Davis)
Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles, EUA
Prêmio de Melhor Música (Giorgio Moroder)
Grêmio dos Roteiristas da América
Prêmio de Melhor Drama adaptado de material previamente publicado (Oliver Stone)
Sinopse: O expresso da meia-noite não é um trem, mas com certeza é uma viagem que todos os prisioneiros gostariam de fazer. Entre eles está Billy Hayes, um americano que tenta contrabandear drogas da Turquia para os EUA, mas, por uma infeliz coincidência de eventos, é revistado e flagrado no embarque de seu avião.
Ele é preso e passa vários anos de sua vida em uma prisão turca. Essa é a história do filme “O Expresso da Meia-Noite”, baseado no romance homônimo escrito pelo próprio Billy Hayes, contando as suas experiências reais como presidiário na Turquia. O título se refere a uma gíria de prisioneiros, isto é, pegar o “expresso da meia-noite” significa fugir da prisão. Essa ideia, a princípio, não é muito tentadora para Hayes, já que ele é condenado a “apenas” quatro anos de detenção. No entanto, a justiça resolve alterar sua pena para prisão perpétua, restando a ele uma única saída: a fuga.
O filme recebeu diversas críticas negativas na época de seu lançamento, especialmente pela representação do povo turco, que muitos julgaram irreal e ofensiva. Por outro lado, foi também amplamente aclamado pela crítica mundial, rendendo-lhe várias indicações ao Oscar de 1978, incluindo melhor filme. Dirigido pelo inglês Alan Parker e com roteiro do até então não muito conhecido (e xará de quem lhes escreve este texto) Oliver Stone, “O Expresso da Meia-Noite” tem um quê de desesperador.
O significado do título do longa-metragem é explicado logo na primeira metade do filme, levando a plateia a supor o que vai acontecer no final. Mas chega um ponto no filme em que Billy Hayes ganha um aspecto tão doentio e insano, que talvez a fuga pareça algo impossível. Ele não tem mais forças para ser livre.
Somos induzidos, no decorrer do filme, a esquecer que Billy Hayes não é inocente. Ele realmente contrabandeou drogas e teve um julgamento, em tese, justo. Nada disso, no entanto, tira a empatia do espectador pelo protagonista. Afinal é um sujeito retratado como vítima das circunstâncias, alguém que estava no lugar errado e na hora errada. Seu drama não é aquela prisão, nem são aqueles guardas. Sua tragédia é passar a acreditar que jamais será livre novamente, vivendo longe de casa e com pouca esperança. Esperança que se deteriora a cada dia. Porém, existe uma luz no fim do túnel. O túnel por onde passa o expresso da meia-noite.